Os livros foram doados por uma empresa multinacional de varejo online. Eles seriam descartados para abrir espaço nos estoques da loja e acabaram sendo doados para a Cufa, a fim de que chegassem aos leitores de favelas fluminenses, segundo o presidente da Cufa Rio, Wellington Galdino.
“Além da capital, já foram livros para Caxias, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Angra dos Reis, Paraty, Volta Redonda. O livro é um dos maiores meios de absorver conhecimento. É uma das coisas que mais despertam o raciocínio e a inteligência humanos”, afirmou Galdino, enquanto ajudava a carregar uma kombi, na sede da Cufa Rio, embaixo do viaduto de Madureira, com livros que seriam levados à comunidade do Faz-quem-quer, localizada perto dali.
Segundo Galdino, um dos focos principais das doações dos livros são as crianças. “A gente quer estimular a leitura, que é algo que vem se perdendo, por causa da internet e de várias outras distrações. Essa doação vem em boa hora e é muito importante a gente estimular a leitura dentro das favelas do estado”.
Além dos livros de ficção em língua portuguesa, foram recebidos muitos volumes de literatura em língua inglesa e também livros técnicos, como aqueles voltados ao estudo do direito.
Essas obras estão sendo separadas para públicos específicos que possam aproveitar melhor esse material.
Galdino explicou também que a Cufa Rio trabalha permanentemente com a doação de livros, distribuindo material para mais de 130 bibliotecas comunitárias cadastradas.