“Nosso sistema tributário estimula a sonegação. A nossa proposta não aumenta a tributação. Mantém a arrecadação tal como é, mantém a redistribuição dos recursos para estados e municípios, por isso não há celeuma em relação a governadores e prefeitos. Mantemos a tributação, apenas mudamos a forma de arrecadar para que incida sobre 100% da população e quando todos pagam, todos pagam menos”, disse.
A candidata participou do Diálogo com os Presidenciáveis, evento organizado por Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) e Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), em São Paulo-SP.
Segundo Soraya, a medida excluiria o Imposto de Renda, de importação e de exportação.
“A carga tributária pesa sobre o ombro de 70% dos brasileiros e incide sobre o consumo, então não é progressiva. É injusta. A população arca com isso. Seja pobre, seja rico, seja milionário, todo mundo vai pagar. Trinta por cento da população ou sonega ou é da informalidade, ou é da criminalidade e aí tem evasão de divisas, lavagem de dinheiro, uma série de questões”, argumentou.