A avaliação do impacto ambiental motivou a liberação provisória da prática do Turismo de Observação de Baleias Embarcado (Tobe), na região da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca (Apa-BF). A decisão é do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), de Porto Alegre, que concedeu a autorização para que a modalidade possa ser analisada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no período em que a espécie se encontra no litoral.
Conforme a desembargadora Vânia Haack de Almeida, a realização desses levantamentos sobre os impactos da prática de observação de baleias, é imprescindível para que se entenda como atua o comportamento das baleias antes, durante e após a aproximação das embarcações.
Segundo o ICMBio, as condições exigidas solicitadas forram todas cumpridas, como os estudos, planejo de manejo e autorização do Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Santa Catarina.
Nesta temporada, a retomada da atividade segue portarias e planos de normatização técnicas, entre outros métodos científicos que serão aplicados na avaliação. Um dos itens levados em consideração é uma nota técnica criada pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA/ICMBio), que analisa o comportamento das baleias na presença e na ausência de embarcações de turismo através de ponto fixo em terra com a utilização de Teodolito.
A metodologia é vista como uma das mais eficientes na análise para avaliar o impacto das embarcações no cotidianos das baleias, e permite identificar alterações no padrão comportamental e de movimentação da espécie.