26/08/2019 às 11h23min - Atualizada em 26/08/2019 às 11h23min

​G7 libera R$ 91 milhões para Amazônia e anuncia apoio a plano de reflorestamento

Embaixador Sérgio Amaral diz que é preciso analisar consumidores alemães estão preocupados com sustentailidade'Brasil volta à berlinda na questão ambiental', diz embaixador

Gustavo Silva - 87 NEWS
BBC NEWS
Cúpula G7
O grupo das sete maiores economias do mundo também decidiu apoiar um plano de reflorestamento de médio prazo que será divulgado pela ONU em setembro, acrescentou um assessor presidencial.

O presidente dos EUA, Donald Trump, não participou da reunião em que foi fechado o acordo. Mas o presidente francês, Emmanuel Macron, anfitrião da cúpula, afirmou que o colega americano apoia a iniciativa.

Segundo ele, Trump só não participou da sessão sobre biodiversidade porque tinha reuniões bilaterais agendadas para o mesmo horário.


O G7 está reunido desde sábado na cidade de Biarritz, na França, e as queimadas na região amazônica se tornaram uma das principais pautas do encontro.

A reação do governo brasileiro diante da gravidade dos incêndios, que vieram a conhecimento do público na semana passada, provocou indignação internacional e uma onda de protestos.

Críticos acusam o presidente Jair Bolsonaro de dar "sinal verde" para a destruição da Amazônia, por meio de uma retórica antiambientalista e da falta de ações para coibir o desmatamento.

Macron classificou as queimadas como uma "crise internacional" e pressionou para que o tema fosse priorizado na cúpula do G7 no fim de semana.

O que o Brasil está fazendo?

Inicialmente, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, minimizou os incêndios dizendo que eram consequência do período de seca. Depois, Bolsonaro sugeriu que organizações internacionais estariam por trás do aumento das queimadas, atuando em retaliação à redução de verbas repassadas pelo governo.

Somente três dias após a imprensa divulgar um aumento de 84% nos incêndios Bolsonaro fez uma reunião de emergência para discutir a criação de uma força-tarefa e o envio de tropas do Exército para controlar as chamas.

No sábado (24), o Ministério da Defesa afirmou que 44 mil soldados estavam à disposição. Até domingo, sete Estados brasileiros haviam solicitado ajuda das tropas federais para debelar o fogo.

Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) também começaram a ser usados no fim de semana para despejar água nas regiões de queimadas.

Bolsonaro informou no domingo, por meio do Twitter, que aceitou a oferta de apoio do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para conter as queimadas.
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