10/12/2020 às 18h59min - Atualizada em 10/12/2020 às 18h59min

Trabalho integrado das forças de segurança do Estado resulta na prisão de 14 suspeitos de participar do assalto a banco em Criciúma

- 87 News
Governo de SC
Peterson Paul / Secom
 

O governador Carlos Moisés participou nesta quinta-feira, 9, de entrevista coletiva para atualização das investigações sobre o assalto a uma agência bancária que assustou moradores de Criciúma, na madrugada do dia 1º. Até agora, 14 pessoas envolvidas na ação foram presas.

O governador reafirmou que o fato não combina com a realidade da segurança pública em Santa Catarina e que as forças de segurança seguem empenhadas no trabalho de investigação. Na abertura da coletiva, o governador também manifestou solidariedade aos familiares e ao policial militar Jeferson Luiz Esmeraldino, que foi baleado na ação criminosa e continua internado em estado grave.

“As forças de segurança e as instituições irmãs estão unidas e empenhadas em força máxima para elucidar este crime que não combina com a situação de segurança de Santa Catarina. Quero enaltecer o trabalho de homens e mulheres que estão se dedicando nesta missão”, frisou Carlos Moisés.

Atualizações

Das novidades mais recentes da investigação, o delegado Anselmo Cruz, da delegacia de Roubos e Antissequestro, que conduz a investigação, revelou o cumprimento de mandado de busca e apreensão no estado do Ceará.

Depois do trabalho de mobilização integrada das forças de segurança e a prisão de 14 pessoas, a investigação entra agora numa etapa minuciosa para reunir e apurar informações e responsabilizar criminalmente todos os envolvidos.

“É como montar um grande quebra-cabeças, temos algumas peças que nos levarão a outras peças e assim, sucessivamente, até que a montagem esteja concluída. Esse trabalho, muitas vezes tem que ser até sigiloso para não atrapalhar o andamento das investigações”, explicou o delegado da Delegacia de Roubos e Antissequestro da Deic, Anselmo Cruz.

O delegado Cruz diz ainda que o trabalho integrado das forças de segurança estaduais e federais tem sido exemplar e produtivo. “A união de esforços em capacidade máxima operacional e de inteligência foi extraordinário e vai continuar. Tudo o que for produzido estará no inquérito policial que vai apontar a autoria de todos os criminosos envolvidos na ação violenta ocorrida em Criciúma”, reitera Cruz.

Trabalho integrado

O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel PM Dionei Tonet, afirma que, num primeiro momento, a PM atuou focada na preservação da vida. “Depois, fizemos o aporte de efetivo, material e equipamentos na região Sul, onde iniciamos um trabalho de inteligência e prevenção, garantindo que a comunidade não fosse afetada por nenhuma outra lesão. Cuidamos das pessoas e levamos informações centralizadas, reforçando o trabalho integrado com outros órgãos”, frisou Tonet.

Instituto Geral de Perícias (IGP)

O perito-geral chefe do IGP de Santa Catarina, Giovani Adriano, destaca a agilidade do trabalho na cena do crime, imediatamente após a ocorrência. “Na madrugada, já havíamos conseguido uma força-tarefa trabalhando na cena do crime. Isso é muito importante para preservar os vestígios. Conseguimos coletar muito material, que já está sendo trabalhado em nossos laboratórios e muitos são transformados em indícios que dão convicção ao trabalho policial na identificação dos criminosos.

O presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial de SC, delegado-geral Paulo Koerich reforçou que “Santa Catarina não tolera ações criminosas como a ocorrida em Criciúma, o trabalho seguirá firme, integrado, até que sejam apresentadas as respostas que a sociedade espera”, conclui Koerich.

Participaram da coletiva desta quinta-feira, 9, em Criciúma, delegado Anselmo Cruz, da Delegacia de Roubos e Antissequestro; presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial de SC, delegado-geral Paulo Koerich; Clésio Salvaro, prefeito de Criciúma; tenente-coronel PM Cristian Dimitri Andrade, comandante do 9 Batalhão de Polícia Militar; diretor executivo da PRF, inspetor José Hott; comandante-geral da Polícia Militar, Dionei Tonet; coordenador do Grupo Regional do Gaeco, promotor de Justiça Ricardo Coelho Leal; perito chefe do IGP, Giovani Adriano e o superintendente de Polícia Federal em Santa Catarina, delegado Ricardo Cubas Cesar.

A ação criminosa

Por volta das 23h50 do dia 30 de novembro, criminosos com armas pesadas, munições de diferentes calibres, explosivos e coletes balísticos assaltaram uma agência bancária de Criciúma e efetuaram diversos disparos na área central e no 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM). A ação criminosa resultou em duas pessoas feridas, sendo um deles o policial militar Jeferson Luiz Esmeraldino, que continua internado em estado grave.

No dia do roubo à agência bancária, quatro pessoas chegaram a ser presas quando recolhiam cédulas que ficaram espalhadas pelo chão próximo à agência bancária que foi alvo de explosões provocadas pelos bandidos. Com eles, a polícia apreendeu cerca de R$ 810 mil em dinheiro. O montante levado pelos bandidos está estimado em R$ 80 milhões.


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