Depois da pandemia de 2020 a população mundial está aberta a mudanças e o que mais se escuta é o “novo normal” isso inclui como será a infraestrutura do futuro. Segundo a Engenheira Civil, Marcela Moura Peregrino o futuro está mais próximo do que se pode pensar. A profissional provoca a uma discussão de como se vê o ambiente construído?
A engenheira afirma que nesse momento projetos de infraestrutura atuais já estão respondendo às necessidades imaginárias e desejos da próxima geração. “Com o aumento da população mundial que demanda soluções de transporte, mobilidade urbana, destinação e reciclagem de lixo, uso racional da água, fontes alternativas e renováveis de combustível e produção sustentável de alimentos e ainda como pano de fundo, um mercado dinâmico, digital e tecnológico”.
Após os meses em que o mundo ficou parado por conta da pandemia provocada pelo Coronavírus, Marcela se declara otimista nos projetos de infraestrutura, no Brasil, mostram à retomada do crescimento econômico do país. “A relação entre infraestrutura e crescimento econômico é bem estabelecida, dado que o capital em infraestrutura afeta o retorno dos insumos privados e estimula investimentos e trabalho. A maior produtividade, por sua vez, se traduz em elevação da remuneração dos fatores, o que estimula a geração de investimento, emprego e renda de forma sustentada. Diante disso, o investimento em infraestrutura tem que ser prioridade na agenda de qualquer país”.
Qualquer projeto de infraestrutura, independente de qual seja, gera empregos conjunturais durante a etapa de construção. “Fica evidente que seu real benefício são os empregos estruturais, de longo prazo, gerados como consequência da maior produtividade do país, alcançada por aquela nova ponte ou pela energia elétrica mais barata. Por isso, é fundamental selecionar quais projetos devem ser priorizados para garantir maior crescimento econômico e maior geração de empregos qualificados e sustentáveis”, relata Peregrino.
A engenheira que tem especialização em estruturas metálicas acredita que a tendências para a próxima década, traz ainda as perspectivas globais de investimentos nas áreas de extração, indústria de transformação, infraestrutura social, transporte e serviços públicos em várias economias do mundo. “O futuro de um país é criado pelo o que se faz hoje, não amanhã, pois quem tem visão de futuro tem uma meta, um plano”, finaliza.