No movimento de recuperação da economia, seguida por conta da pandemia de covid-19, caso os investimentos forem direcionados para uma economia mais verde, 2 milhões de empregos poderiam ser gerados e acrescentaria ao PIB do Brasil R$ 2,8 trilhões de reais, que se comparado com o PIB de 2019 de R$ 7,3 trilhões, representa um crescimento de 38%.
Na agricultura, a direção é o aumento da eficiência a partir de um uso mais eficiente do solo. Para exemplificar, um novo investimento é a recuperação de 12 milhões de hectares de pastagens degradadas. O cálculo é que o setor poderia ganhar R$ 19 bilhões em produtividade agrícola até 2030.
Em contrapartida, houve o maior crescimento dos focos de destruição da Floresta Amazônica nos últimos cinco anos, em que obteve um aumento de 34,5% dos alertas de desmatamento entre agosto de 2019 e julho de 2020, segundo o relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Muitas ações estão sendo tomadas como é o caso do projeto que cria a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PL 312/15). No entanto, um grande salto no setor da bioeconomia acontece com a chegada da Tupã.
A Tupã hoje é decorrente de um grupo de empresários brasileiros, que juntos possuem 420 mil hectares de terra em plena Floresta Amazônica e decidiram juntos fazer uma inovação. Eles partiram da metodologia REDD+ que a ONU utiliza para o cálculo de sanções e áreas depredadas e quanto vai custar para a recuperação de áreas, que significa uma metodologia para redução de emissão de gases provenientes do desmatamento e degradação florestal. A sigla em inglês traduzida livremente para o português possui o mesmo significado. Isso demonstra que o objetivo final dessa metodologia é conservação e aumento de estoques de CO² florestal e, com esse método adicionada ao manejo sustentável, o grupo de empresários passou a buscar qual seria o valor dessa área que eles possuem na floresta.
Para que isso pudesse ser utilizado no investimento e ser feito realmente investimentos em bioeconomia, ou seja, fazer investimentos da economia em uma área nova, mas que chegou para ficar que justamente ela trata das questões de sustentabilidade, questão econômica, social e ambiental. É uma sustentabilidade efetiva dessas áreas. Assim, eles resolveram acrescentar esses investimentos em bioeconomia e não ficar só na questão da preservação e conservação, mas, sim em ter um elemento econômico que sustentasse isso e consequentemente sustentasse todo o meio ambiente, o que acabou virando a chamada Extended REDD+, ou seja, foi uma extensão do REDD+ pois ele visa o investimento em bioeconomia.
Isto feito, foi apresentado para um fundo americano que ao invés de simplesmente utilizar 20% da área e 80% de preservação, esse cálculo contribuiu para que a preservação envolvendo a área propriamente dita, envolvendo a manutenção das árvores que estão em pé, envolvendo a recuperação de árvores degradadas e ainda, copa, solo e rio, ou seja, a fauna existente nestes, tanto na questão de conservação quanto de recuperação e, também por último, como é uma questão socioeconômica e ambiental, não poderia deixar de faltar a preocupação social com quem vive ou depende dessas áreas da floresta amazônica.
Os 20% que seriam simplesmente utilizados para a indústria de agronegócio dentro do seguimento, foi utilizado como decorrência do investimento nas áreas de preservação e recuperação e aumento através de pesquisas realizadas nesse campo. A EMBRAPA, USP e outros órgãos oficiais da agricultura, pontuam que o investimento feito nessas áreas tende a valorizar de 12 a 30 vezes mais o investimento feito nessas áreas porque eles refletem diretamente na aplicabilidade do agronegócio. E, o investimento feito em agronegócio diretamente, ele tem uma valorização e lucratividade de 1,72 vezes aquilo que é aplicado no agronegócio.
O coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, o deputado Rodrigo Agostinho destaca “tem muita área desmatada na Amazônia que não está sendo usada por ninguém. Sem assistência técnica essas áreas não serão usadas com racionalidade”, alertou. Ele salientou ainda que, na Amazônia, a pecuária está avançando com velocidade muito grande. Fonte: Agência Câmara de Notícias
Essa dinâmica toda da Tupã envolvendo as três áreas e a sustentabilidade, fez com que o tribunal penal internacional de AAIA criasse nas atribuições daquele órgão a embaixada da Amazônia, para valorizar ainda mais o trabalho feito por este grupo de empresários e a criação desse fundo de investimentos criado nos Estados Unidos chamado Tupã para fazer investimentos na área da indústria do agronegócios, mas dentro de tudo que envolve a bioeconomia. Forma que os investimentos em economia social e ambiental desse a essa dinâmica uma tríade de sustentabilidade.
Para isto, como participar? Não apenas os empresários, mas a criação desse fundo foi pensada justamente para dar oportunidades para que todos os brasileiros pudessem participar. Então para participar desse projeto basta entrar em contato com o fundo americano para poder adquirir cotas lá do fundo e participar do projeto que está sendo desenvolvido por este grupo de brasileiros dentro dos Estados Unidos.
A Constituição Federal, em seu artigo 225, caput, prescreve:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Além disto, o fundo Tupã escolheu a fintech X-Pay Gestão de Pagamentos no Brasil dirigida por Oderli Feriani, para que ela fizesse a gestão de pagamentos que serão realizados através de investimentos no fundo nos negócios aqui no Brasil, bem como os pagamentos de toda operacionalização do dia a dia deste fundo nos investimentos aqui no Brasil.
(Para mais informações, basta acessar o site da X-Pay Gestão de Pagamentos: www.x-paybank.com).