O gás de cozinha deve ficar ainda mais caro para os consumidores catarinenses. Pela quinta vez em 2020, o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) teve um aumento nas refinarias, o que resulta em um valor mais alto na hora da compra. A média comercializada pelos distribuidores nas revendas é de R$ 93. O reajuste é válido para os botijões de 13 quilos e os utilizados para fins comerciais e industriais.
“Nós tivemos um quinto aumento. O primeiro foi em maio, outros dois em junho, um em julho e este outro em agosto. São cinco aumentos, mais ou menos todos na casa de 5%, ou seja, é quase 25% de acréscimo em cinco meses, é um número alto”, ressalta o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) do Estado de Santa Catarina (Sirgás/SC), Fernando Bandeira.
Valores comercializados
De acordo com a Petrobrás, os valores do gás liquefeito de petróleo vendidos às distribuidoras têm como base o valor de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço considera uma margem que cobre os riscos como volatilidade do câmbio e dos preços.
O preço do gás de cozinha (GLP P-13) é menor que o do GLP para uso industrial e comercial, conforme resolução do Conselho Nacional de Política Energética, que reconhece como de interesse da política energética nacional a prática de preços inferiores para a comercialização do GLP de uso residencial.
Aumento do preço nas refinarias: