09/06/2020 às 08h15min - Atualizada em 09/06/2020 às 08h15min

Operação Oxigênio: dois presos em SP e no RJ são transferidos para SC

- 87 News
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Dois dos três presos preventivamente em São Paulo e no Rio de Janeiro, na segunda fase da Operação Oxigênio, são transferidos nesta segunda-feira (8) para Santa Catarina. A força-tarefa é realizada pela PC (Polícia Civil de SC), MPSC (Ministério Público de SC) e  TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Um deles já está em Santa Catarina. O homem preso preventivamente no Rio de Janeiro desembarcou do avião da PRF (Polícia Rodoviária Federal), no começo da noite, no aeroporto Hercílio Luz, na Capital.

Na sequência ele foi encaminhado pelos policiais civis para a sede da DEIC (Diretoria Estadual de Investigações Criminais), que fica em São José, na Grande Florianópolis.

 

O homem preso em São Paulo está sendo trazido para Santa Cataria pelo DEAP (Departamento de Administração Prisional), por via terrestre. De acordo com a PC a previsão de chegada é ainda na noite desta segunda-feira.

Um terceiro homem, também preso preventivamente, permanecerá ainda no Rio de Janeiro. De acordo com a PC isso deve ser em virtude um atestado médico.

Das seis prisões preventivas expedidas pela Justiça, cinco foram cumpridas. Além do ex-secretário da Casa Civil, Douglas Borba, foram presos o advogado Leandro de Barros, o vereador de São João de Meriti (RJ), Davi Perini Vermelho, o empresário Fábio Dambrosio Guasti, representante da Veigamed, e o advogado Cesar Augustus Martinez Thomaz Braga, detido no Rio de Janeiro, e apontado pela primeira vez dentro do esquema.

Pedro Nascimento Araújo, diretor executivo da Veigamed, está foragido.

Entenda a operação

A primeira fase da Operação Oxigênio foi deflagrada no dia 9 de maio. É fruto da investigação sobre a compra sem licitação de 200 respiradores por R$ 33 milhões, pagos de forma antecipada pelo governo do Estado à empresa Veigamed. A primeira parte da entrega – e única até o momento -, com 50 ventiladores pulmonares, realizada em maio, são de um modelo mais barato do que o comprado.

Durante a coletiva à imprensa após a segunda fase, no dia 6 de junho, a força-tarefa classificou o ato como “o crime mais perverso da história recente de Santa Catarina”. A segunda fase da operação foi deflagrada simultaneamente em cinco municípios e em três estados, envolvendo aproximadamente 50 policiais de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.

Foram cumpridos 14 mandados de busca e seis mandados de prisão preventiva. Um dos presos preventivamente é o ex-secretário da Casa Civil, Douglas Borba, considerado o principal alvo da operação.

Um dos fatos novos da segunda fase é o advogado Cesar Augustus Martinez Thomaz Braga. Detido no Rio de Janeiro, ele é apontado pela força-tarefa como articulador de um grupo formado pelo médico e empresário Fabio Dambrosio Guasti e o empresário Pedro Nascimento de Araújo. Guasti foi preso preventivamente e Pedro Nascimento de Araújo está foragido.


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