A greve dos caminhoneiros no Brasil gerou repercussão nacional e internacional devido à grande paralisação da classe, que se manifestavam contra os reajustes frequentes e sem previsibilidade mínima nos preços dos combustíveis, principalmente do óleo diesel, realizados pela estatal Petrobras com frequência diária, pelo fim da cobrança de pedágio por eixo suspenso e pelo fim do PIS/Cofins sobre o diesel.
O preço dos combustíveis vinha aumentando desde 2017 e ao consumidor da gasolina brasileira estava na média mundial na semana da greve, em valores absolutos, enquanto o diesel estava abaixo da média, sendo o segundo mais barato do G8+5, apesar de ser o segundo mais caro na América Latina, ao lado de Paraguai e Argentina.
A paralisação dos caminhoneiros autônomos teve início no dia 21 de maio de 2018, durante o governo de Michel Temer e terminou oficialmente no dia 30 de maio, com a intervenção de forças do Exército Brasileiro e Polícia Rodoviária Federal para desbloquear as rodovias.
Em meio aos protestos, Roniel Bispo, 18 anos, estudante de Direito, se destacou por ser um dos poucos jovens a subir no carro de som e discursar na manifestação a favor da classe dos caminhoneiros que lutavam pelos seus direitos em Araguaína (TO).
"Os caminhoneiros estavam ali esperançosos, unidos e determinados em mudar a situação do Brasil. Um momento marcante para mim", diz Roniel Bispo ao relatar sua experiência na manifestação.
A greve dos caminhoneiros fez com que Roniel compreendesse as lutas sociais pelos seus direitos, pois segundo ele, pretende ajudar os movimentos e classes sociais com sua formação.