Um homem que viajou da China para os Estados Unidos recentemente foi diagnosticado como o novo vírus que já infectou mais de 300 pessoas em território chinês e deixou ao menos seis mortos.
A informação foi confirmada na tarde desta terça-feira (21) por representantes dos CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças).
Trata-se de um homem morador do estado de Washington, na costa oeste do país, que viajou recentemente à cidade de Wuhan, onde o vírus começou a circular. Ele está em isolamento no Providence Regional Medical Center e o estado de saúde dele é estável.
As autoridades de saúde dos Estados Unidos agora estão rastreando todas as pessoas que tiveram contato com o homem infectado para determinar o grau de risco que existe.
Segundo os CDC, já se sabe que o vírus é transmitido entre humanos, mas não tão facilmente como a gripe ou o sarampo, por exemplo.
Desde o fim de semana, três grandes aeroportos dos EUA — Los Angeles, São Francisco e Nova York — escaneiam a temperatura de pacientes procedentes da China. A informação, no entanto, é que o homem havia viajado antes do início desses procedimentos.
Nesta semana, os aeroportos de Atlanta e Chicago também vão começar essa checagem de passageiros.
O objetivo é verificar se pacientes com febre (um dos sintomas da doença provocada pelo vírus) desembarcam. Caso haja suspeita, eles são imediatamente levados para exames adicionais.
O novo tipo de coronavírus descoberto na China provoca sintomas semelhantes ao de uma gripe forte e pneumonia.
Especialistas avaliam que ele é menos mortal do que o SARS e o MERS, doenças semelhantes provocadas por outros tipos de coronavírus e que tiveram surtos nos anos 2000.
Nos últimos dias, pessoas que haviam viajado a Wuhan adoeceram na Tailândia, Japão e Coreia do Norte, além de outras partes da China.