18/06/2019 às 15h29min - Atualizada em 18/06/2019 às 15h29min

ALEMANHA PROCURA 1,2 MILHÃO DE EMPREGADOS

- 87 News
El Pais

Olhando do Brasil, a Alemanha parece um mundo de ponta-cabeça. Lá o problema das empresas é achar trabalhadores suficientes para suas fábricas. Empresários de diversos setores há tempos se queixam das dificuldades para completar suas equipes. As estimativas de vagas variam conforme o estudo, mas superam folgadamente um milhão. Segundo o Instituto IAB do Nuremberg, é necessário 1,2 milhão de pessoas para cobrir todos os postos. A Associação de Câmaras de Comércio e Indústria da Alemanha elevou essa cifra há poucos meses para 1,6 milhão. E o buraco tende a crescer.

A falta de pessoal tem efeitos claros sobre a economia alemã. Os empresários alertam que a falta de mão de obra reduz o potencial de crescimento da economia e o seu nível de investimento. Os 2,3 milhões de desempregados que, segundo as estatísticas oficiais, havia na Alemanha em julho de 2018, representam a cifra mais baixa desde que a República Democrática Alemã (comunista) foi absorvida pela República Federal da Alemanha em 1990.

Uma das surpresas positivas vividas ultimamente pelo mercado de trabalho alemão é uma integração melhor que a prevista da onda de refugiados que chegou sobretudo em 2015, em meio à crise migratória. Os dados apresentados recentemente pela Agência Federal do Emprego mostram que mais de 300.000 iraquianos, afegãos, sírios e cidadãos de outros países encontraram um posto de trabalho. “A integração vai muito bem”, disse  o presidente da Agência, Detlef Scheele, que admitiu que suas expectativas foram superadas pela realidade.


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