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Foto: Tonico AlvaresA Casa da Cultura, onde se encontra o Museu Municipal de Cocal do Sul, fez uma estátua em tamanho real de uma das maiores personalidades da cidade, Maximiliano Gaidzinski, fundador do Grupo Eliane Revestimento Cerâmicos, principal fonte econômica da cidade, com 70% do PIB da cidade girando em torno da empresa. A escultura está na Casa de Cultura no centro de Cocal do Sul .
A iniciativa de ter exposições alternativas, para chamar a atenção e fazer com que o público volte ao museu, se deu pelo prefeito da cidade Fernando Fáveri (MDB), junto ao diretor de cultura de Cocal do Sul, Júlio Fogaça. O Museu Municipal já tem duas grandes figuras importantes para a cidade, os dois primeiros padres da cidade, Francisco Boleslau Ghylinski e Cônego João Dominoni.
“Temos que dar honra a quem tem honra”, afirma o diretor de cultura de Cocal do Sul, Júlio Fogaça, sobre o porquê de escolher o empresário para homenagear.
A estátua tem autoria do artista plástico João Rafael dos Santos Souza, foi produzida a partir de uma foto de quando o industrial tinha 50 anos.HISTÓRIA
O empreendedor Maximiliano Gaidzinski nasceu em 20 de setembro de 1912, em um vilarejo chamado Linha Cabral, em Cocal, à época distrito de Urussanga. Maximiliano era décimo primeiro de 13 filhos do casal Vicente Gaidzinski e Margarida Studzinska. Logo depois, a família mudou-se para Criciúma, onde Maximiliano perderia o pai, ainda antes de completar 4 anos. Sem o chefe da família, a vida, que já não era fácil, tornou-se ainda mais difícil para os Gaidzinski.
Em um ambiente de ajuda mútua e amor fraterno, Maximiliano cresceu. Virou um exímio sapateiro. Seus irmãos mais velhos, José e Júlio, coordenavam uma casa de comércio de sapatos no centro de Criciúma. Além da sapataria, a família possuía uma fábrica de balas. Em 22 de janeiro de 1938 ele se casa com Octavia Búrigo, a qual conhecera em 1932. Em 1947, Milo, como era conhecido entre os familiares e amigos, em sociedade com seus irmãos José e Júlio fundam em Criciúma, a Cesaca, Cerâmica Santa Catarina.
No segundo semestre de 1959, a Cerâmica Cocal, fundada em 1954, estava em situação de insolvência. Maximiliano venderia sua participação acionária na Cerâmica Santa Catarina e outros imóveis que possuía, para em 26 de outubro daquele ano, apresentar uma proposta de compra da empresa. Com o negócio fechado, Milo chamaria seu filho mais velho, Jarvis, para ajuda-lo na empreitada. Em 2 de janeiro de 1960, Maximiliano registraria a firma Maximiliano Gaidzinski e batizou-a com o nome comercial de Cerâmica Eliane, em homenagem a filha caçula.
Em 9 de maio de 1987, Maximiliano Gaidzinski faleceria, mas o legado de seu esforço empenhado durante toda a sua vida para fazer da Eliane uma empresa de sucesso continua enraizado até os dias de hoje.
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